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Famílias Controladoras e a Decisão de Morar Fora

PODCAST –  Quando fazemos parte de famílias controladoras e decidimos ir morar fora é comum nos sentirmos desertor de alguma causa que nem sabemos qual é.  Se ainda por cima coincide em ser a primeira mudança da casa dos pais pode trazer junto uma dose extra de culpa. A forma como a família lida com nossa partida interferirá diretamente sobre como manejaremos nossas culpas e também sucessos. É difícil estarmos inteiros em nossa felicidade se sabemos que é às custas do sofrimento de quem amamos. Contamos com a participação de Amanda Maru para ajudar a desemaranhar esses sentimentos.

Apresentação e entrevista: Vanessa Gazetta

Convidada: Amanda Maru

Edição: Gladson Caldas

Arte da vitrine: Bigorna e Mateus Teixeira

Feed: http://onomedissoemundo.com/feed/podcast/

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4 Responses

  1. Gente do céu, Vanessa!! Parece que eu estava sofrendo, liguei pra um amigo e ele me falou tudo oq eu precisava ouvir, escutando o seu podcast!
    Fiquei impressionada com a precisão das pontuações e até a coincidência no exemplo do avião que eu uso há tanto tempo.
    Moro na França há sete anos e até hoje sofro com a culpa de ter “deixado” a minha família no Brasil.
    Já li vários livros sobre o assunto (Toxic Parents, da Susan Forward, Les parents Toxiques, de Julie Arcoulin, Women Who Run With the Wolves, da Clarissa Pinkola Estes, etc..), mas, como você disse, é um “saco sem fundo”. A gente tem sempre a impressão de estar devendo algo e não se permite ser feliz.
    Eu, hoje, tenho tudo oq eu sempre sonhei, ou seja, dois mestrados em Direito Internacional, um marido francês que me ama e que é meu companheiro pra todas as horas, e uma filhinha de 3 anos que nasceu aqui.
    Não vivemos uma vida de ostentação, mas também não temos problemas financeiros, mas há três anos, depois que a Lys nasceu, eu sofro de uma depressão pós-parto que me deixa “sem as pernas”, por assim dizer.
    Faço tratamento com psiquiatra há dois anos e meio e tenho avançado muito, mas o processo é bem mais lento do que eu esperava.
    Enfim, tudo isso pra dizer que essa culpa, essa interdição de ser feliz, pode tomar proporções gigantescas, maiores do que a gente gostaria.
    Obrigada por tratar de um assunto tão específico e parabéns pelo seu projeto!
    Deus abençoe muito você e que Ele nos dê sempre forças pra continuar construindo e amando!!
    Abraço,

    Larissa

    1. Oi Larissa, que bom saber que o programa fez sentido para você. Também é muito bom saber que você está cuidando da depressão que aconteceu após sua gestação. Num momento de maior fragilidade, às vezes, eclodem algumas dores que vamos somando durante a vida. Obrigada pela mensagem. Um grande abraço!

  2. Olá Vanessa, precisava muito ouvir isso… saber que tem pessoas que passam por isso é muito importante pra mim…porém fico na dúvida do que fazer nesse momento.
    Eu ja fui embora uma vez pra outro estado , fui com uma dor imensa porque bem nessa época meu irmao descobriu câncer, mas eu já estava com tudo pronto pra partir…e fui…
    Eu ouvi coisas como traidora, sem coração,não liga pra ninguém, seu irmão precisava de você… enfim, infelizmente eu fiquei em depressão por um longo período, minha mãe o tempo todo me pedindo pra voltar, não aguentei ficar lá e voltei pra minha cidade..voltei só com a roupa do corpo…o restante, casa, moveis, minha mãe providenciou tudo, Hoje estou melhor em relação a depressão, mas a vontade de mudar pra outro estado está batendo de novo…comentei com minha mãe que penso em prestar concurso público em outros estados,cidades, e ela diz que não me ajudará novamente se eu for embora e depois quiser voltar… Eu quero ir, mas tenho medo de não dar certo novamente e minha mãe se frustrar comigo de novo…Não sei o que fazer…

    1. Oi Patricia, que decisão importante você tem para fazer né?! É muito difícil se distanciar da família em qualquer situação, quando há pressão isso só piora o estado de culpa. Tudo com culpa fica mais pesado de fazer. Talvez você pudesse se preparar intimamente pensando o porque é tão vital que sua família concorde com seus planos ou decisões e o quanto você poderia se movimentar mesmo que eles não te ofereçam suporte emocional. Cuide de você e daquilo que considera ser importante para a sua vida. A sua família poderá encontrar maneiras de viver bem caso você se mude. Boa sorte. Um abraço.

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